1.
Analise a capa de jornal reproduzida abaixo e responda às questões a seguir.
a)
Qual fato recebeu maior destaque nesse dia pelo jornal?
Líder chinês afirma que corrupção ameaça país.
b)
Observe a legenda da maior foto dessa primeira página. A legenda que a
acompanha é a seguinte:
Cerimônia de abertura do Congresso do
Partido Comunista chinês, realizado em Pequim
Qual a finalidade dessa legenda?
Explicar a foto.
c)
Observe a principal manchete do jornal. Reescreva-a alterando o adjetivo pátrio
– chinês – de acordo com o país indicado:
Itália
Líder italiano
afirma que corrupção ameaça país
África
do Sul
Líder sul-africano
afirma que corrupção ameaça país
Canadá
Líder canadense
afirma que corrupção ameaça país
Noruega
Líder norueguês
afirma que corrupção ameaça país
Brasil
Líder brasileiro
afirma que corrupção ameaça país
2. Observe
a imagem para responder às questões.
PORTINARI,
Cândido. Meninos pulando carniça.
1957. Óleo sobre madeira. 53,5 × 64,5
cm. Coleção particular. Rio de Janeiro – RJ.
a) Que realidade ou temática a obra está
representando?
A obra de Portinari retrata crianças
brincando de pular carniça.
b) O ambiente retratado na cena é rural ou
urbano? Justifique.
O ambiente em que se passa a
brincadeira é rural, o que pode ser percebido pelo chão de terra e pela
ausência de edificações.
c) Observe a legenda e complete a tabela.
Nome da obra
|
Meninos
pulando carniça
|
Dimensões
|
53,5 x 64,5
cm
|
Técnica
|
Óleo sobre
madeira
|
Data
|
1957
|
Artista
|
Cândido
Portinari
|
Disponível em:
<http://andradetalis.wordpress.com/tag/infancia-roubada/>. Acesso em: 10
abr. 2013.
a) Por meio do cartaz busca-se combater um
problema social atual. Que problema é esse?
b) Descreva o texto visual presente no cartaz.
Há o contorno de um urso de pelúcia
desenhado com giz branco num fundo escuro.
c) A que essa imagem remete?
À marcação da posição de corpos com
giz em cenas de crime.
d) De acordo com o cartaz, que consequência o
trabalho teria para a criança?
A realização de trabalhos pelas
crianças não deixa tempo para que elas brinquem.
e) Você considera que a situação denunciada no
cartaz é grave e deve ser combatida? Justifique.
Espera-se que o aluno reconheça que
o trabalho infantil deve ser combatido a fim de proteger as crianças e permitir
que tenham uma infância saudável.
f) Observe a grafia das palavras presentes no
cartaz, avalie o que se afirma a seguir e assinale V para verdadeiro e F
para falso.
( V ) A palavra “infância” está acentuada por ser
uma paroxítona.
( F ) Nas palavras “morre” e “quando”, o rr e o qu são dígrafos.
( F ) Em “quando” há um encontro consonantal.
( V ) Na forma verbal “trabalha”, tr é um encontro consonantal e lh um dígrafo.
4. As questões a seguir referem-se a um cartão-postal.
Normalmente, as pessoas em viagem
passam informação rápida, que serve como lembrança do local visitado, visto que
a maioria dos cartões traz fotos turísticas.
b) Que cidade está retratada no postal? Como
você chegou a essa conclusão? Brasília, cidade em que
se situa o Palácio do Planalto, retratado no postal.
c) Assinale as informações que são encontradas
em cartões-postais.
( ) Introdução
( ) Endereço do remetente
( X ) Endereço do destinatário
( X ) Mensagem
( ) Slogan
( ) Data e local
( X ) Assinatura do remetente
5.
Leia o fragmento de cordel apresentado a seguir.
(...) Sou um caboclo
rocêro,
Sem letra e sem
istrução;
O meu verso tem o
chêro
Da poêra do sertão;
Vivo nesta solidade
Bem destante da
cidade
Onde a ciença
guverna.
Tudo meu é natura,
Não sou capaz de
gostá
Da poesia moderna.
(...)
ASSARÉ, Patativa do. Aos poetas clássicos.
In: Revista Língua Portuguesa, n. 68.
Junho de 2011. p. 66.
a) Segundo o texto,
quais as características do eu lírico?
É um sertanejo, caboclo, roceiro, não tem estudo.
b) Das características da poesia de cordel
destacam-se as marcas de oralidade e o uso de variedades linguísticas regionais.
Copie três exemplos que comprovem a
afirmação anterior.
Rocêro, sem letra sem istrução,
chêro, solidade, destante, ciença guverna, gostá.
c) Em sua opinião, a variedade linguística não padrão utilizada pelo autor dos
versos comprometeu a emoção transmitida por essa poesia? Justifique.
Resposta pessoal.
6. Leia a crônica a seguir e responda às questões.
Menina no jardim
Em seus 14 meses de
permanência neste mundo, a garotinha não tinha tomado o menor conhecimento das
leis que governam a nação. Isso se deu agora na praça, logo na chamada
República Livre de Ipanema.
Até ontem ela se comprazia em brincar com a terra. Hoje,
de repente, deu-lhe um tédio enorme do
barro de que somos feitos: atirou o punhado de pó ao chão, ergueu o rosto, ficou pensativa,
investigando com ar aborrecido o mundo exterior. Por um momento seus olhos
buscaram o jardim à procura de qualquer novidade. E aí ela descobriu o verde
extraordinário: a grama. Determinada, levantou-se do chão e correu para a
relva, que era, vá lá, bonita, mas já bastante chamuscada pela estiagem.
Não durou mais que três minutos seu deslumbramento. Da esquina, um senhor de bigodes, representante dos Poderes da República, marchou até ela, buscando convencê-la de que estava desrespeitando uma lei nacional, um regulamento estadual, uma postura municipal, ela ia lá saber o quê.
Não durou mais que três minutos seu deslumbramento. Da esquina, um senhor de bigodes, representante dos Poderes da República, marchou até ela, buscando convencê-la de que estava desrespeitando uma lei nacional, um regulamento estadual, uma postura municipal, ela ia lá saber o quê.
Diga-se, em nome da
verdade, que no diálogo que se travou em seguida, maior violência se registrou
por parte da infratora do que por parte da Lei, um guarda civil feio, mas
invulgarmente urbano.
— Desce da grama,
garotinha – disse a Lei.
— Blá blé bli bá –
protestou a garotinha.
— É proibido pisar na
grama – explicou o guarda.
— Bá bá bá – retrucou a garotinha com veemência.
— Vamos, desce, vem para a
sombra, que é melhor.
— Buh buh – afirmou a
garotinha, com toda razão, pois o sol estava mais agradável do que a sombra.
A insubmissão da
garotinha atingiu o clímax quando o guarda estendeu-lhe a mão com a intenção de
ajudá-la a abandonar o gramado. A gentileza foi revidada com um safanão. “Dura lex sed lex”.
— Onde está sua mamãe?
A garotinha virou as
costas ao guarda com desprezo. A essa altura levantou-se do banco, de onde
assistia à cena, o pai da garota, que a reconduziu sob chorosos protestos à
terra seca dos homens, ao mundo sem relva que o Estado faculta ao ir e vir dos
cidadãos.
A própria Lei, meio
encabulada com o seu rigor, tudo fez para que o pai da garotinha se persuadisse
de que, se não há mal para que uma brasileira tão pequenininha pise na grama, isso
de qualquer forma poderia ser um péssimo exemplo para os brasileiros maiores.
— Aberto o precedente os
outros fariam o mesmo – disse o guarda com imponência.
— Que fizessem, deveriam fazê-lo – disse o pai.
— Que fizessem, deveriam fazê-lo – disse o pai.
— Como? – perguntou o guarda confuso e vexado.
— A grama só podia ter sido feita, por Deus ou pelo Estado, para ser
pisada. Não há sentido em uma relva na qual não se pode pisar.
— Mas isso estraga a
grama, cavalheiro!
— E daí? Que tem isso?
— Se a grama morrer, ninguém mais pode ver ela – raciocinou a Lei.
— E o senhor deixa de
matar a sua galinha só porque o senhor não pode mais ver ela?
O guarda ficou perplexo e
mudo. O pai, indignado, chegou à peroração:
— É evidente que a relva só pode ter sido feita para ser pisada. Se morre, é porque não cuidam dela. Ou porque não presta. Que morra. Que seja plantado em nossos parques o bom capim do trópico. Ou que não se plante nada. Que se aumente pelo menos o pouco espaço dos nossos poucos jardins. O que é preciso plantar, seu guarda, é uma semente de bom-senso nos sujeitos que fazem os regulamentos.
— É evidente que a relva só pode ter sido feita para ser pisada. Se morre, é porque não cuidam dela. Ou porque não presta. Que morra. Que seja plantado em nossos parques o bom capim do trópico. Ou que não se plante nada. Que se aumente pelo menos o pouco espaço dos nossos poucos jardins. O que é preciso plantar, seu guarda, é uma semente de bom-senso nos sujeitos que fazem os regulamentos.
— Buh bah – concordou a menina, correndo em disparada para a grama.
— O senhor entende o que
ela diz? – perguntou o guarda.
— Claro – respondeu o pai.
— Que foi que ela disse
agora?
— Não a leve a mal, mas ela
mandou o regulamento para o diabo que o carregue.
a) Qual o ponto de partida para a crônica?
Uma menininha que decide brincar na grama em uma praça pública.
b) É possível afirmar que a crônica lida é
caracterizada pelo tom irônico. Copie um trecho em que isso fique evidente.
Uma das possibilidades é o trecho:
“Diga-se, em nome da verdade, que no diálogo que se travou em seguida, maior
violência se registrou por parte da infratora do que por parte da Lei, um
guarda civil feio, mas invulgarmente urbano”. É importante que o aluno perceba
o tom de exagero intencional percebido pela seleção vocabular.
c) Uma das características da crônica é a
linguagem coloquial. Assinale os trechos que confirmam essa afirmação.
( ) Até ontem ela se comprazia em brincar com a
terra.
( X ) E aí ela descobriu o verde extraordinário: a
grama.
( ) — Aberto o precedente os outros fariam o mesmo –
disse o guarda com imponência.
( X ) — E o senhor deixa de matar a sua galinha só
porque o senhor não pode mais ver ela?
d) Indique a que se referem os pronomes
destacados.
Isso se deu agora na praça [...] (linha 2)
Tomar conhecimento das leis que governam a nação.
E aí ela
descobriu o verde extraordinário: a grama [...] (linha 8)
A menininha
Não durou mais que três minutos seu deslumbramento [...] (linha 10)
Da menininha
— E daí? Que tem isso? [...] (linha 43)
Estragar a grama
e) Em qual o tempo verbal estão os verbos do
trecho “Hoje, de repente, deu-lhe um
tédio enorme do barro de que somos feitos: atirou
o punhado de pó ao chão, ergueu o
rosto, ficou pensativa, investigando
com ar aborrecido o mundo exterior. Por um momento seus olhos buscaram o jardim à procura de qualquer
novidade. E aí ela descobriu o verde
extraordinário: a grama. Determinada, levantou-se
do chão e correu para a relva”.
Pretérito perfeito do indicativo
·
Qual o efeito
de sentido em razão de o autor ter escolhido esse tempo verbal?
( ) O uso do pretérito perfeito indica um fato
inesperado no passado.
( X ) O uso do pretérito perfeito indica um fato
ocorrido, e concluído, no passado.
( ) O uso do pretérito perfeito indica um fato
habitual no passado.
7. O texto a seguir foi
transcrito com alterações na acentuação gráfica.
Susto animal
Alguns
bichos reagem às ameaças de uma forma bem parecida com a nossa. Ao perceberem
que estão em perigo, eles tem duas opções: ficar e lutar ou correr o mais
rapido possível. As duas opções requérem doses éxtras de oxigênio no sangue e o
uso das reservas energéticas armazenadas, principalmente nos músculos. Como nos
humanos, a adrenalina é a responsavel por transmitir aos órgãos o sinal para
trabalhar com mais eficiência.
Revista Ciência Hoje das Crianças. n. 248. Março de 2013. p. 9.
a) Em 5 (cinco) palavras, acentos foram
retirados ou acrescentados indevidamente. Copie abaixo essas palavras,
corrigindo os problemas de acentuação gráfica.
Têm, extras, rápido, responsável, requerem.
8. Escreva, entre 15 e 20 linhas, uma crônica
a partir de um fato presenciado por você recentemente. Tenha em mente a
publicação no jornal de sua escola. Seus colegas são, portanto, seu
público-alvo.