Interpretação de Texto - 6 Ano - 2

1. Leia este texto.

  

 
 a) Você acaba de ler a capa e a quarta capa do livro Mano descobre o @mor. Quem são os autores do livro?
Heloisa Pietro e Gilberto Dimenstein

b) Após ler o texto da quarta capa, justifique o uso de @ no título.
Como Mano conhece uma menina por quem se apaixona pela internet, o uso de @ na palavra amor faz a relação ao ambiente virtual em que isso acontece.

 c) A quais personagens da narrativa o texto da quarta capa faz menção?
Mano, avô, irmão e uma garota.



d) Que informações presentes na quarta capa estimulariam a leitura do livro, em sua opinião?
Resposta do aluno.

2. Leia agora uma resenha a respeito do livro Mano descobre o @mor e responda às questões.

RESENHA: Mano descobre o @mor
Um dos livros mais divertidos que já li. Vale a pena conferir!

Metralhadora de Palavras
Uma amizade virtual pode se tornar sincera e verdadeira, mais até do que a relação pessoal entre dois amigos? Essa é a questão discutida no livro Mano descobre o @mor, de Heloisa Prieto e Gilberto Dimenstein, ilustrado por Maria Eugênia e publicado pela editora SENAC São Paulo.

A história é contada através de e-mails trocados entre Mano e Chatter, dois jovens internautas que se encontram por acaso após acessarem um site errado e serem direcionados a um consultório sentimental com direito a psicóloga virtual e tudo mais.

O bate-papo começa com um simplório “oi”, mas logo toma um rumo complexo, em que gigabytes de segredos são revelados. Os (até então) desconhecidos virtuais, e-mail a e-mail, tornam-se companheiros de internet e de vida.

Mano é descendente de espanhóis e lida com um irmão que age estranhamente, um avô amável que corre o risco de enfartar, uma empregada adepta à filosofia, um pai que se divorciou para ficar com uma garota bem mais jovem, uma mãe que exalta drama e tragédia e Anna, uma amiga mais velha que desperta um enigmático sentimento dentro dele.

Desabafos, confissões, experiências vividas e situações embaraçosas são compartilhados e compreendidos pelos dois amigos que aconselham um ao outro com frases e citações de clássicos da literatura mundial.

A surpresa mais impactante ocorre no final do livro, em histórias em quadrinhos, quando a real identidade de Chatter é colocada em evidência. Um livro sobrecarregado de afinidade, aventura, crises adolescentes e muita emoção, arrobas e underlines.

Enquanto Mano descobre o amor (e também a amizade, o companheirismo e o envolvimento familiar), o leitor descobre — e se encanta com — a magia usada por Prieto e Dimenstein na criação da história.

POSTADO POR JOÃO PAULO HERGESEL ÀS 15:08 
MARCADORES: EDITORA SENAC SÃO PAULO, GILBERTO DIMENSTEIN, HELOISA PRIETO, LITERATURA BRASILEIRA, LITERATURA INFANTIL, RESENHA

Disponível em: <http://joaninhaplatinada.blogspot.com.br/2010/10/resenha-mano-descobre-o-mor.html>. Acesso em: 17 fev. 2013.

a) Onde essa resenha foi publicada?

(      ) livro        (     ) jornal          (     ) revista        (  ) site
b) Qual o autor da resenha?
João Paulo Hergesel 



c) A obra recebeu avaliação favorável ou desfavorável? Copie um trecho do texto que justifique sua resposta.
A crítica é positiva. Por exemplo, “Um dos livros mais divertidos que já li. Vale a pena conferir!”; “o leitor descobre — e se encanta com — a magia usada por Prieto e Dimenstein na criação da história”.


d) A resenha apresenta informações que não constam na quarta capa. Qual a editora que publicou o livro?
Editora SENAC


e) Além dos personagens mencionados na quarta capa, que outros personagens são citados na resenha?
Chatter, empregada, pai, mãe e Anna.



f) Segundo a resenha, qual a questão central do livro Mano descobre o @mor?
Uma amizade virtual pode se tornar sincera e verdadeira?

g) Segundo a resenha, a narrativa é contada por meio de

(     ) capítulos.             (     ) reportagens.             (  ) e-mails.

h) Transcreva um trecho do texto que justifique sua resposta ao exercício anterior.
“Os (até então) desconhecidos virtuais, e-mail a e-mail, tornam-se companheiros de internet e de vida”.

3. Releia este trecho e responda ao que se pede.

O bate-papo começa com um simplório “oi”, mas logo toma um rumo complexo, em que gigabytes de segredos são revelados.

a) Segundo o dicionário, simplório (s.m e adj.) significa simples, ingênuo, muito crédulo. Tendo em vista o contexto da frase, qual acepção é mais adequada para essa palavra?

Simples. Um simples “oi”.


b) Tendo em vista o contexto, o que significa “gigabytes de segredos”?
Muitos segredos



4. Qual dos dois textos, em sua opinião, incentiva mais o leitor a ler o livro? Por quê?
Resposta do aluno.

 5. Observe algumas palavras selecionadas da resenha. Nelas é possível encontrar encontros vocálicos. Classifique-os utilizando D para ditongo e H para hiato.

(    D    )    mais                     
(    D    )    verdadeira                      
(    H    )    compreendida    
(    D    )    dois          
(    D    )    internautas         
(    H    )    direcionados                  
(    H    )    familiar

6. Copie da resenha

a) cinco palavras que apresentem mais letras que fonemas.
Sugestões de resposta — Que, conferir, sincera, pessoal, encontram
 b) duas palavras em que se encontre dígrafo vocálico.
Sugestões de resposta —Simplório, complexo
 c) duas palavras em que se encontre dígrafo consonantal.
Sugestões de resposta — Confissões, aconselham

7.  Leia a reportagem a seguir e responda às questões propostas.
    
18/03/2010  18h44

Casal indígena se conhece por intermédio da internet

da BBC Brasil

O casal Gasodá Suruí e Maria Leonice, ou Tori Tupari, seu nome indígena, se conheceu pela internet e até casou pela rede.
Eles são um exemplo de como as novas tecnologias estão permeando a vida dos povos indígenas no Brasil. “Muita gente não acredita em internet. Eles acham que é uma ilusão”, diz Tori.
Veja vídeo
BBC Brasil
Casal indígena se conhece na internet; separados por 350 km de distância, casal diz que Orkut e MSN Messenger facilitaram contato

O casal se conheceu depois que a filha de Tori adicionou Gasodá como amigo no site de relacionamentos Orkut. Mas só depois de um ano é que ela tomou a iniciativa de convidá-lo para uma conversa pelo MSN Messenger, em fevereiro do ano passado.
“No começo era só amizade, depois ele quis mais que amizade”, conta ela.
Morando em uma aldeia em Alta Floresta do Oeste (RO), a cerca de 350 km da cidade de Cacoal, onde vive Gasodá, Tori disse que o casal se encontrou em uma visita dela ao centro urbano em abril.
O casamento foi no início deste ano.
“Na nossa reserva, tanto faz jovem ou adulto, nenhum conhece muito a internet”, diz Tori. “Mas quando se fala em computadores eles ficam muito animados, têm vontade de saber mais. Quando eles vão à cidade, eles vão e ficam só olhando, não chegam a tocar, eles têm medo de tocar e quebrar.”
Ambos concordam que a internet, se usada em excesso, pode prejudicar a cultura indígena. Por outro lado, a rede é uma ferramenta fundamental para a busca do conhecimento e a luta indígena por mais direitos.
Gasodá usa a si mesmo como exemplo: “Eu me interesso pela área de turismo e procuro saber que tipos de gastronomia outros povos indígenas de outros países usam.”
“Na América Central e Caribe há vários tipos de ecoturismo indígena. Então para me espelhar na experiência desses povos indígenas, ou para um dia, quem sabe, instalar esses mesmos projetos nos Suruí, eu procuro saber como eles fizeram para chegar a esse projeto que é um sucesso naquela região.”
Para Gasodá, que tem mais de 650 amigos no Orkut, a rede pode ainda por cima “quebrar o gelo” do primeiro contato entre pessoas desconhecidas.
“Eu conheço muitas pessoas, meus parentes, por meio da internet, porque a gente conversa sobre assuntos indígenas pelo MSN. E quando a gente acaba participando de um evento em que a gente se encontra, parece que já se conhece há bastante tempo”, afirma.
“Então se torna mais fácil a amizade. É só chegar e cumprimentar, ah, você que é fulano, dá um abraço. É como se fosse uma amizade antiga.”


a) Em que suporte a reportagem foi publicada?
No site do jornal Folha de São Paulo.


b) Em que outros suportes essa reportagem poderia ter sido publicada?
Jornais, revistas.


c) A que público-alvo se destina a matéria?

(     ) indígenas         (     ) crianças         (     ) pesquisadores     (  ) público em geral

d) Qual a principal função desse gênero textual?
Informar.

e) Quando a reportagem foi publicada?
18 de março de 2010.
    
8. A que informação os termos destacados se referem?

a) Eles são um exemplo de como as novas tecnologias estão permeando a vida dos povos indígenas no Brasil.
O casal Gasodá Suruí e Maria Leonice.

b) Mas só depois de um ano é que ela tomou a iniciativa de convidá-lo para uma conversa pelo MSN Messenger, em fevereiro do ano passado.
2009

c) Tori disse que o casal se encontrou em uma visita dela ao centro urbano em abril.
Cidade de Cacoal

d) Mas quando se fala em computadores eles ficam muito animados, têm vontade de saber mais.
Os indígenas.


e) eu procuro saber como eles fizeram para chegar a esse projeto que é um sucesso naquela região.
Ecoturismo indígena


f) eu procuro saber como eles fizeram para chegar a esse projeto que é um sucesso naquela região.
Na América Central e Caribe


g) Que sinal de pontuação foi usado para indicar o discurso dos entrevistados?
Aspas


h) Qual a opinião de Gasodá e Tori sobre a internet?
Ambos concordam que a internet, se usada em excesso, pode prejudicar a cultura indígena. Por outro lado, a rede é uma ferramenta fundamental para a busca do conhecimento e a luta indígena por mais direitos.

9. Leia a seguir duas versões da mesma fábula. A primeira é a de Esopo e a segunda foi escrita por Millôr Fernandes.

A Raposa e as uvas (Esopo)

Uma raposa entrou faminta num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito alto, em cima de sua cabeça. A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas, mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las. Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse:
              — Estão verdes...

A Raposa e as uvas (Millôr Fernandes)

De repente a raposa, esfomeada e gulosa, fome de quatro dias e gula de todos os tempos, saiu do areal do deserto e caiu na sombra deliciosa do parreiral que descia por um precipício a perder de vista. Olhou e viu, além de tudo, à altura de um salto, cachos de uvas maravilhosos, uvas grandes, tentadoras. Armou o salto, retesou o corpo, saltou, o focinho passou a um palmo das uvas. Caiu, tentou de novo, não conseguiu. Descansou, encolheu mais o corpo, deu tudo que tinha, não conseguiu nem roçar as uvas gordas e redondas. Desistiu, dizendo entre dentes, com raiva: "Ah, também, não tem importância. Estão muito verdes." E foi descendo, com cuidado, quando viu à sua frente uma pedra enorme. Com esforço empurrou a pedra até o local em que estavam os cachos de uva, trepou na pedra, perigosamente, pois o terreno era irregular e havia o risco de despencar, esticou a pata e... conseguiu! Com avidez colocou na boca quase o cacho inteiro. E cuspiu. Realmente as uvas estavam muito verdes!
ILUSTRAÇÃO: ilustrar cada fábula . no 1º. Caso:  a raposa olhando, com feição de despeito, cachos de uvas apetitosos em uma videira que não está a seu alnace.
2º. caso: a raposa cospe uvas, ao lado vê-se um grande pedra sob a videira
Disponível em: <http://www2.uol.com.br>. Acesso em: 17 fev. 2013.

a) As fábulas foram transcritas sem sua respectiva moral. Identifique a seguir que provérbio corresponde a cada fábula. Marque E para a versão de Esopo e M para a de Millôr.

Moral: A frustração é uma forma de julgamento tão boa como qualquer outra (  )
Moral: É fácil desdenhar daquilo que não se alcança.  (  )
Moral: Quem desdenha quer comprar. (  E  )

b) De qual versão você gostou mais? A clássica de Esopo ou a mais contemporânea, escrita por Millôr?  Por quê?
Resposta do aluno.


c) Reescreva a fábula A raposa e as uvas, de Esopo, em 1ª pessoa. Faça as alterações necessárias.
Entrei faminta num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito alto, em cima de minha cabeça. Eu não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas, mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las. Cansada de pular, olhei mais uma vez os apetitosos cachos e disse:
— Estão verdes... (Considere outras possibilidades de reescrita).

10. Leia o conto a seguir e resolva os exercícios.

A menina sem nome

Certa vez, uma menina foi levada pelo mar em cima de uma grande calota de gelo. Estava sozinha e completamente perdida.
Com o tempo, o gelo foi derretendo e ficando cada vez mais reduzido. A menina tinha fome, estava enregelada e muito cansada.
Quando o gelo parou, os pescadores recolheram a menina nas suas redes.
— Como te chamas? — perguntou o capitão. Mas a menina não compreendia a sua língua.
Levaram-na ao chefe da polícia, mas ele também não pôde descobrir de que país vinha a menina. Ela não percebia uma única palavra e não tinha passaporte.
O chefe da polícia apresentou-a ao rei daquele país e explicou que não sabia de onde vinha nem quem ela era.
O rei ficou a pensar e disse:
— É uma criança e deve ser tratada como qualquer criança.
Porém, isso era difícil. Todas as crianças naquele país tinham um nome; só ela não... e cada criança sabia de que país era; só ela não.
A menina era diferente das crianças daquele país. Gostava de outras coisas... Embora todos gostassem dela e fossem amáveis, isso não fez com que ela mudasse.
Nessa ocasião, o filho do rei adoeceu gravemente.
— Precisa de uma transfusão de sangue — diziam os médicos. — Temos de encontrar alguém do mesmo grupo sanguíneo.
Todas as pessoas do reino fizeram exame de sangue... mas ninguém era do mesmo grupo sanguíneo do príncipe Luís Alberto. O rei estava profundamente triste, e o filho ia piorando cada vez mais.
Ninguém tinha mandado a menina fazer exame de sangue, mas ela estava atenta a tudo e percebeu o que se passava.
Pensou em como todas as pessoas daquele país tinham sido boas para com ela e foi oferecer voluntariamente o seu sangue. De fato, o sangue da menina estrangeira foi o único que curou o príncipe.
O rei ficou tão contente que lhe disse:
— Vou dar-te um passaporte do meu país. Vais chamar-te Luísa Alberta e vais casar-se com o meu filho.
A menina não compreendeu o que o rei disse, mas ele, de repente, compreendeu-a: ela não pedira nada em troca, não pedira para se chamar Luísa Alberta, ou para pertencer àquele país.
Queria voltar ao seu país e ser chamada pelo seu nome, falar a sua língua e, acima de tudo, viver com o seu povo.
Então o rei enviou mensageiros para procurar pelo mundo inteiro... e não deviam voltar enquanto não tivessem descoberto o país e o povo da menina.
Depois de muito tempo, regressou o mensageiro do rei que estivera no Polo Norte, trazendo consigo a família da menina.
Finalmente, via de novo os pais e os irmãos. Estavam muito tristes desde que desaparecera.
Todos souberam que ela se chamava Monoukaki e que era uma princesa dos Polos. Se ia ou não se casar com o príncipe Luís Alberto, isso ainda ninguém sabia. Para se casar, eram ambos ainda muito novos.

Adaptação e tradução por Irmela Wendt. Das Mädchen ohne Namen – Düsseldorf, Pädagogischer Verlag Schwam.
 (Adaptado)

a) Numere os fatos do conto na ordem em que foram narrados.

(   4   )  A menina doou sangue para o príncipe.  
(   5   )  O rei enviou mensageiros que deveriam descobrir o país e o povo da menina. 
(   1   )  A menina foi levada pela calota de gelo.
(   6   )  As pessoas souberam seu nome era Monoukaki.  
(   2   )  A menina não percebia uma única palavra e não tinha passaporte. 
(   3   )  O filho do rei adoeceu gravemente. 

b) Sublinhe, no texto, um verbo de elocução.
Perguntou, disse, diziam.




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